domingo, 25 de dezembro de 2011
E me sorriu um sorriso de boas-vindas a esse mundo paralisante de inseguranças e abismos que é querer passar o resto da festa do seu lado.
Dormir - mas antes pensar um pouco em nós, construir uns diálogos, uns carinhos. Depois sonhar, acordar e perceber que nada vai acontecer.
O ferimento em si nem dói tanto quanto ver sua intenção em me ferir. Palavras tão pequenas de quem parece não ter mais nada a perder, somente um fadário de coisas a dizer, sempre antes de pensar.
Nós, os humanos, temos essa horrível e maravilhosa capacidade de sofrer pelo que não existe. Somos neuróticos.
Todo mundo quer ser legal, e todo mundo se ferra na empreitada. É difícil ser legal o tempo inteiro. A gente consegue ser legal a maior parte do tempo, mas aí faz uma besteira e pronto: tudo o que você fez de bom é imediatamente esquecido e você se torna apenas aquele que fez a grande besteira. Aí você precisa de mais uns dois meses sendo exclusivamente legal para todo mundo esquecer da besteira. E quando eles esquecem, você faz outra, claro.
Empatia é quando conversamos com alguém pela primeira vez e parece que conhecemos a pessoa a vida inteira.
Mesmo quando não estou pensando em você, sinto um pensamento constante a seu respeito, como a música que acompanha os filmes.
Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta. Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo, me procura você.
E sei que passei todas as vidas, antes desta, procurando você. Não alguém como você, mas você, porque a sua alma e a minha têm de estar sempre juntas.
O meu pai me contava que a primeira vez que a pessoa se apaixona muda a vida dela para sempre, e por mais que você tente, o sentimento nunca desaparece.
No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz.
Você sabe que é amor quando tudo que quer fazer é ficar junto da outra pessoa, e tem a impressão de que é o que a outra pessoa também quer.
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