quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
A noite cai de alturas impossíveis e quebra o silencio e parte o coração. Há um muro de concreto entre nossos lábios, há um muro de Berlim dentro de mim.
Tudo se divide, todos se separam. Duas Alemanhas, duas Coreias. Tudo se divide, todos se separam.
Ah! Eu tenho tanta coisa pra te falar, falar dos meus sentimentos, desse amor que sinto aqui. Pena que isso não mudaria nada na sua vida.
Enfim, acredito que cada um lida com a dor da sua maneira. Existem os que a negam, os que a curtem. Tem quem glamouriza. Eu passo adiante.
E se me perguntarem como estou, eis a resposta: Estou indo. Sem muita bagagem. Pesos desnecessários causam sempre dores desnecessárias.
As melhores coisas da vida são invisíveis. É por isso que nós fechamos nossos olhos quando nos beijamos, dormimos e sonhamos.
Já coloquei a música que me fazia mal e fechei os olhos, lembrando de tudo que estava me corroendo. Só pra chorar, na esperança de tudo aquilo passar.
Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando.
Acredito no seguinte: o olho das pessoas que gostam de você sempre vai brilhar quando alguma coisa boa te acontece. Se ele não brilha, meu amigo, “há algo errado no paraíso”.
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